Anesio Fassina, hoje o maior COLECIONADOR dos Pratos da Boa Lembrança do planeta, conversa sobre viagens internacionais com a expert em turismo Janaina Araujo em Live .

* No Brasil a Associaçao dos Pratos da Boa Lembrança foi fundada pelo restaurateur Danio Braga em 1994  e a ideia veio da "Bon Ricordo" Italiana (desde 1964). 

* Objetivo na italia é divulgar a gastronomia exclusivamente do país. No Brasil (que tem o máximo permitido de cem restaurantes associados) o objetivo  é mais amplo, sem restriçao de tipo de cozinha:  o conceito é  de  "levar do restaurante o momento agradavel que a pessoa teve, eternizando o momento para toda a vida".

* Nos "Restaurantes da Boa Lembrança o comensal ganha (sem custos)  um prato artistico confeccionado em ceramica com as informaçoes do restaurante e do prato que foi degustado.

 * Anesio Fassina possui TODOS os pratos emitidos e feitos no Brasil: sao hoje 1980 pratos ao todo, sendo o "maior colecionador do mundo" (reconhecido com este título- Com este reconhecimento inclusive validado pela Itália, onde foram emitidos 980 pratos até hoje.

* Anesio possui também  250 pratos originais italianos. 

*** Os Pratos da Boa lembranca existem além da Itália e do Brasil,  em Paris, Luxemburgo,  Austria, Alemanha (nos EUA nao existem );  China e Japao possuem filiais italianas dos desejados Pratos da Boa Lembrança!

Chef Adan Al Garcia e Anesio Fassina em Itatiba, SP

Sobre Anesio Fassina:

Anesio Fassina, engenheiro e atuando no mercado financeiro a mais de 30 anos, casado com Eliane Munhoz, jornalista e proprietária do Blog de Hollywood.

O colunista, Eliane Munhoz (Blog de Hollywood e Sra. Anesio Fassina) e o publicitário Antonio Carlos Contrera em evento da Boa Lembrança no restaurante Antoniette Cuccina em Sao Paulo.

Uma filha, Isabella, 30, publicitária, e um enteado, Rodrigo, 40, administrador de empresas.

Natural de Itatiba-SP e morador de São Paulo

"Comecei a colecionar os Pratos da Boa Lembrança em dezembro de 99 quando estive no Rio e fui jantar no restaurante Guimas", conta anésio.

Anesio Fassina, Barbara Gancia, Carlo Zominigni e marek Michalak

"Hoje sou recordista mundial e minha coleção conta com cerca de 2.000 pratos únicos e diferentes. Um exemplar de todos os pratos emitidos pela Associação".

"Minhas viagens a trabalho ou férias são cuidadosamente elaboradas, considerando-se a quantidade de restaurantes na cidade ou região, bem como os dias e horários de abertura dos mesmos. Dos cerca de 210 restaurantes da Boa Lembrança, que fizeram ou, fazem parte da ARBL desde a sua criação em março 1994, posso dizer que estive em aproximadamente 190 deles. Alguns, com o intuito de conhecer, fui mesmo depois de terem saído da Associação. Dos que fazem parte atualmente, ainda não conheço 11, considerando os 6 que estão entrando este ano na Associação.

Anesio Fassina, Claudia Raia e Jarbas Homem de Melo com Chefs diversos em evento gastronomico

Todos os meus pratos estão expostos nas paredes de uma residência de campo que temos no interior de São Paulo. É um prazer receber amigos e recordar os momentos marcantes que cada um dos pratos carrega.

A Associação tem associados em praticamente por todo o território nacional, assim, além dos regionalismos encontra-se também as adaptações dos restaurantes das mais diversas culinárias para as características regionais. Isto é sensacional e nos dá a dimensão da grandiosidade que é a cozinha brasileira. É uma cozinha arrojada, vibrante, inovativa e de cores e sabores surpreendentes e inesquecíveis.

Os irmaos marek Michalak e Ricardo Flordelis nas pontas, Anesio Fassina e Eliane Munhoz e o colunista e apresentador de TV Fernando Joly.

Para se ter uma coleção desse tipo é necessário se entregar de corpo e alma. A família e amigos são peças importantíssimas no dia a dia, pois com certeza inúmeras vezes terão que cancelar compromissos antes assumidos pra nos acompanhar a um evento  ou pra frequentar um restaurante que está lançando prato novo.

Colecionar os pratos da Boa Lembrança me deram muito mais que uma simples coleção, me deram a oportunidade de conhecer colecionadores em todo o Brasil, de conhecer com profundidade a culinária existente no Brasil, e conquistar amigos que vão desde manobristas até empresários, passando pelos chefs que sem exceção são dedicados, companheiros, torcem por você, se tornam as peças principais nesse conjunto de coisas que estão sobre o guarda-chuva da Boa Lembrança.

Revista Prazeres da mesa destaca Anésio Fassina e os Restaurantes da Boa Lembrança

Vale acrescentar que a Boa Lembrança no Brasil foi inspirada na Unione Del Buon Ricordo da Itália, criada em 1964. Tomei contato com a Unione em 2004 e foi depois dessa data, quando aprendi sobre sua filosofia e conceitos, que fiquei fã ardoroso da Boa Lembrança e comecei a me dedicar com muito carinho a conhecer seu funcionamento, seus componentes, sua vida intima, enfim tudo que se possa dizer me acrescentaria informação e prazer. Desde então a cada ano programamos viagens à Itália para percorrermos os restaurantes da Unione, além dos quase 250 pratos italianos que mantenho, colecionei um sem número de amigos e experiências impares durante nossas visitas aos restaurantes que integram a Unione e estão localizados além da Itália, na Europa, Estados Unidos China e Japão.

Essas experiências me levaram a visitar todos os continentes do planeta e a editar um livro onde, além de quase cem receitas, conto um pouco de minha história durante esses anos como colecionador e, mais que isso, admirador e fã da gastronomia. Este livro foi considerado o melhor no mundo em sua categoria e me levou a receber em 1997, na China, o prêmio entregue pela Gourmand World Cookbook Awards. E, ainda este ano receberia condecorações em junho último em Paris, em evento cancelado pela pandemia, e está programado para receber em 30 de outubro prêmio em Estocolmo na Suécia.

 Sobre Janaina Araujo:

*Janaína Araújo é empresária do setor de turismo conhecida dentro e fora do Brasil. Hoje, é  diretora-presidente da Lékè Representação,  responsável pelo Desert Summit Brazil 2021 e representante no país da Ilha de Curaçao.

Onde faremos a diferença

Por Janaína Araújo*

A quarentena chegou ao Brasil de forma tão rápida que, por mais que os países do primeiro mundo já estivessem inseridos na realidade de uma pandemia, não achávamos que seria assim, abrupta, cruel, colocando em riscos vidas humanas e levando a banca rota muitos setores da economia.

Na luta pela sobrevivência alguns segmentos estão se reinventando. Lojas de shoppings investido no drive thru; restaurantes com delivery; quem decorava festas com rosas, passou a desenvolver arranjos florais para datas comemorativas, como Dia das Mães, Namorados e Aniversários.

Contudo, outras importantes atividades que movimentam a economia, geram empregos e rendas, foram impactadas de tal maneira cujos e pés e mãos foram atados, imobilizados e engessados. O mais grave de todos nesse cenário é sem dúvida o Turismo.

A crise do coronavírus gerou até agora um prejuízo de R$ 3,9 bilhões para as operadoras de turismo no país, segundo a Braztoa, associação que reúne as empresas responsáveis por 90% das viagens organizadas de lazer. Em março, 45% das operadoras não realizaram nenhuma venda. Outras 45% tiveram, no máximo, um décimo do volume comercializado no mesmo mês do ano passado.

Por mais que os números atuais sejam catastróficos o mercado de viagens após a pandemia - porque ela vai acabar- estará muito mais fortalecido, principalmente pelas transformações que cada indivíduo está passando em seu isolamento. De acordo com a plataforma de pesquisa SiiLA Brasil, especializada no monitoramento dos imóveis corporativos na América Latina, as pessoas que estão hoje em seus home offices hoje, a grande maioria, não se adaptaram totalmente, e a análise também aponta que os profissionais estarão sedentos por contatos humanos.

Saudades de parentes e amigos distantes, de paisagens que marcaram momentos da vida ou aquela viagem tão prometidas com certeza será alcançada em período quando tudo isso passar. Dados levantados pela Mapie Consultoria mostra que a região Nordeste está na mente dos consumidores como destino mais desejado quando a pandemia de coronavírus acabar. Em seguida estão as praias regionais de São Paulo, a Serra Gaúcha e o Rio de Janeiro.

O historiador Yuval Harari, considerado um dos maiores pensadores da atualidade, em suas publicações antes da pandemia dizia que os algoritmos determinariam as nossas escolhas, nossos hábitos de consumo, nossas profissões, entre outras coisas mais. Claro que ele está certo. Prova disso basta procurar por um eletrodoméstico, uma pousada ou pesquisar o valor de uma passagem aérea para depois, em todos os sites ou mídias sociais que a pessoa entra o que foi buscado ficar pipocando na sua tela o tempo todo. Ultimamente desconfia-se que a inteligência artificial esteja lendo até pensamentos.

E é justamente nesta crise que o agente de turismo tem a oportunidade de mostrar o seu diferencial. A tecnologia não é a inimiga é a aliada para quem se empenhar em estudos para oferecer o melhor ao seu cliente que se sente perdido com tantas ofertas, com a invasão da sua privacidade, carentes e ávidos pela sua liberdade de volta.

O agente de viagem é a ponta de uma cadeia produtiva de alto impacto econômico. Em anuário publicado em março de 2019, a Associação Brasileira das Operadoras de Turismo (Bratzoa) divulgou que, em 2018, o faturamento das empresas associadas chegou a R$ 13,1 bilhões, um crescimento de 7,4% em relação ao período anterior. A associação afirma que os números reforçam a capacidade do segmento em induzir o desenvolvimento do país.

A mesma entidade publicou este mês uma pesquisa que revela que 70% dos brasileiros têm intenção de viajar ainda este ano. Dos 60% dos viajantes que tiveram seus planos alterados, 56% adiaram e 36% cancelaram suas viagens. Para 2021, os planos de viagens aumentam (82%), uma vez que 67% dos entrevistados acreditam que a pandemia vai durar até seis meses. Dos 23,3% dos entrevistados que fizeram alterações, 51% adiaram e 12% cancelaram.

A importância do agente de viagem é tanta que a Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon), órgão do Ministério da Justiça e Segurança Pública, emitiu parecer histórico, via Nota Técnica 24/2020, estabelecendo regras mais claras em cima das determinações da MP 948 (a MP do Consumo, de 8 de abril). Nela o reconhecimento aos profissionais os desoneram de ter de arcar com total de custos em caso de desistência ou cancelamento de viagens. É uma grande vitória para a categoria.

Entramos em uma era complexa, na qual criatividade, inteligência emocional, empatia, colaboração farão total diferença. Ofereçam para os seus clientes o intangível, estudem cada detalhe, gostos, interesses. Saiba tudo sobre a cidade que ele deseja conhecer. Mais do que formatar um pacote de viagens com equações perfeitas do ponto de vista econômico. O agente de turismo agora tem de ser um alfaiate de sonhos, tudo sob medida.

Crie vínculos afetivos com o seu cliente que jamais serão esquecidos. Crie vínculos afetivos com os lugares em que vocês se especializaram. Por fim quero dizer que existe sim uma grande oportunidade em tudo isso e que a partir de agora só depende de você dar o start na sua carreira.

Janaina Araujo: destaques em Jornais (acima artigo em O Estado de Sao Paulo- Estadao) e Revistas nacionais de grande circulaçao ((Revista Eventos de Tereza Yamada, Goiania- Goiás)