quarta-feira, 1 de julho de 2020

Hoje as 19 horas a "Realizadora de Sonhos", referencia na área de casamentos fora do Brasil, Jacque Dallal conversa com a Embaixadora do Caribe no nosso Brasil Janaína Araujo, também expert em turismo, sobre a continuidade da realizaçao dos eventos e os novos protocolos. Janaína também é a idealizadora e coordenadora do próximo Desert Summit Brazil 2021, a ser realizado em Marrakesh, no Marrocos.


 Jacque também é psicologa e empreendedora, Sua empresa @behappyhoneymoon já relizou casamentos e viagens incríveis cuja história vale a pena conhecer!



  É comum que noivos que estão sonhando com o dia do “sim” ouçam, como conselho, que desistam da festa de casamento e façam, no lugar, uma bela viagem. Um dos principais motivos para essa troca são os preços, reconhecidamente altos, para se organizar uma cerimônia no país.
Mas para quem não abre mão do protocolo, é possível unir festa e viagem de lua de mel ao optar por casar no exterior.  E o melhor: gastando menos do que se gastaria no Brasil.


De acordo com agências de viagens especializadas no chamado “destination wedding“, em cidades do Caribe, como Cancún e Punta Cana, a cerimônia pode sair por a partir de 300 dólares em grandes hotéis pé-na-areia.

O preço de 300 a 500 dólares inclui apenas itens necessários à cerimônia para cerca de 30 pessoas, como local, estrutura decorada com flores, altar com arranjo, celebrante, cadeiras, buquê, lapela para o noivo, bolo de um andar, champanhe, site, coordenador da celebração, música digital e reserva em restaurante nas dependências do hotel, em local compartilhado, explica Jacqueline Dallal Mikahil, proprietária da Be Happy Viagens.

Caso o casal também queira uma festa, o preço, naturalmente, aumenta.
A modalidade não exige muito planejamento como o casamento no Brasil, mas Jacqueline faz uma ressalva. “Para noivas que gostam de controlar cada detalhe da festa ou ansiosas por respostas rápidas da organização, a modalidade pode ser uma tortura. O casamento no exterior exige desapego”.

Quem dispensa compartilhar a cerimônia com pessoas mais próximas, mas quer algo simbólico para marcar a união, pode realizar casamentos privativos, apenas para o casal. Neste caso, o custo acaba sendo o da cerimônia básica: a partir de 1 mil reais, mas pode incluir uma série de itens personalizados e jantar privativo, que vão sendo adicionados ao preço.

É recomendável, nesses destinos, evitar a temporada de furacões, que podem acabar com a festa. “Recomendamos o período de novembro a junho. É melhor se prevenir e não se encantar com os preços baixos fora desse período”, diz Jacqueline.

Outros custos e benefícios

É necessário ponderar os custos da viagem na conta. Para o Caribe, em geral, se gasta hoje cerca de 10 mil reais com passagem e hospedagem por uma semana, por pessoa. Mas, para os noivos que já gastariam isso de qualquer maneira na lua de mel, a cerimônia tem um bom custo benefício.
Ao fazer a conta, o casal deve considerar que pode ter benefícios conforme o número de convidados que confirmem sua presença na festa e se hospedem no hotel escolhido para a celebração. “Caso um determinado número de apartamentos sejam ocupados pelos convidados, os noivos podem ganhar hospedagem gratuita ou horas adicionais de festa".

No pacote oferecido pela Be Happy Viagens, se cinco a nove quartos forem ocupados por convidados durante três noites o casal tem direito a um coquetel privado por uma hora. Já dez a 19 quartos ocupados pelo mesmo período dão direito a um evento privado por duas horas, que pode ser um coquetel ou jantar. Caso os convidados ocupem de 20 a 24 quartos por três noites, os noivos ganham um evento privado por três horas.
Como os convidados terão de se hospedar no hotel da cerimônia por pelo menos três noites e já terão os custos com a viagem, é aconselhável buscar um hotel no qual as diárias caibam no bolso dos familiares e amigos, diz Diana. “É possível encontrar opções que partem de 200 dólares por dia para um casal. É um preço semelhante ao de resorts do Nordeste, que têm sistema all inclusive, nos moldes futuros dos novos protocolos pós pandemia“.

Crise aumentou demanda

A procura pela modalidade, segundo Jacqueline, aumentou nos últimos dois anos porque o tamanho dos casamentos diminuíram. “Ninguém quer mais fazer um casamento espetáculo. Preferem fazer uma cerimônia para pessoas mais próximas. O casamento no exterior segue esse conceito”.

Outros destinos

Para quem sonha em se casar na Europa, em locais como a Toscana, na Itália, e Porto, em Portugal, não há uma economia tão clara porque, assim como no Brasil, nesses locais é necessário contratar tudo de forma separada: bufê, salão e local para a cerimônia. “Não há pacotes pré-formatados como os oferecidos por hotéis do Caribe. E, com o euro cotado a 4,2 reais, o preço pode ficar bem semelhante”, diz Jacqueline, da Be Happy. A mesma regra vale para casamentos em vinícolas de Mendoza, na Argentina, ou do Chile.

A diferença, nesses destinos, é o custo-benefício. “Nesses locais, as bebidas e comidas são geralmente mais sofisticadas por um custo inferior ao do Brasil. Ou seja, é possível ter um casamento com itens de melhor qualidade por preço que se equipara ao do Brasil”. Ela lembra que, nesses locais, é natural que se gaste menos também com decoração. “Quem precisa de itens decorativos em um castelo em estilo rococó na França?”.
Curacao "oferece total infraestrutura para pequenos, médios e grandes casamentos vindos do Brasil, por exemplo", comemora Janaína Araújo. "Alguns hotéis de luxo tem toda expertise em cerimonias judaicas", revela.

Sobre Janaina Araújo:
Para quem nasceu no sertão da Paraíba - em Cajazeiras - e três décadas depois é hoje uma das maiores executivas do setor de turismo, a história de Janaína Araújo é exemplarmente fascinante.



Começou na música por amor a arte. Aos 10 anos comandou o programa “A Criança na Rádio”, sucesso absoluto e líder de audiência por quase dois anos na radio de Caiacó (RN), cidade natal de seu pai. Depois mudou-se para São Paulo, se apresentando em bailes de formatura com uma banda de garagem, até partir para novos rumos.

Na indústria de viagens começou uma sólida carreira na TAM (atualmente Latam), onde ficou por dez anos. Foi também uma das coordenadoras para a América Latina do TMG – Travel Manager Group, que reúne gestores de viagem de grandes empresas como Camargo Correa, Nestlé, Santander e Natura, entre outros, à frente de  viagens e diversos modelos de eventos que envolviam deslocamentos nacionais e internacionais.

Formada em Administração de Empresas pela Fundação Getúlio Vargas, é diretora- presidente da Lékè Representações e Publicidade. Entre os clientes atuais estão a sedutora Ilha holandesa de Curaçao, que, sob sua gestão, registrou expressivo aumento de brasileiros no período 2018-2019, e o marroquino Xaluca Grup que tem como ponto forte a realização de grandes eventos no deserto do Saara, com destaque para o Desert Women Summit.

Nos Vemos lá!

Da Redaçao

Sao Paulo

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